quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Pensadores da Liberdade

Quando a riqueza se concentra em poucos a tendência é que a carga tributária recaia sobre os pobres. Governo se baseia em medo, não em acordos. O bem comum não é produto das qualidades das pessoas, sim dos seus vícios individuais. O plano de governo que pressupõe uma grande reforma na conduta humana é fantasioso. As ações individuais sem coordenação central levam ao melhor resultado geral. Para controlar a natureza é preciso primeiro obedecê-la. Ninguém pode comer o bolo e guarda-lo simultaneamente. As destilarias não existem antes das pessoas consumirem uísque, mas por as pessoas gostarem de uísque é que existem as destilarias. A demanda antecede a oferta. A mão visível do Estado obstrui a mão invisível do mercado. O mercantilismo e a intervenção estatal são os principais inimigos do livre mercado e, consequentemente, do bem econômico. A busca pelos interesses egoístas conspira para o bem comum. É pensando em seu interesse que o cidadão acaba inovando, criando assim novos produtos ou serviços, beneficiando toda a sociedade. Se não houver enfermidade não haverá busca pela cura e no mercado ocorre coisa similar quando as necessidades emergentes demandam invenções para supri-las. O mundo real existe independente do sujeito que o observa, pensamento esse avesso ao de Kant que considerava tudo como fenômenos dependentes dos sentidos e que se os sentidos desaparecessem sumiria também o mundo sensível.

 

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